Diferente das Olimpíadas de quatro asnos, ou melhor, três anos atrás em Tóquio, essa realizada em Paris não me empolgou tanto. Não assisti tantas competições nem me empolguei muito. Para termos uma ideia, nas Olimpíadas do Japão eu escrevi oito textos sobre a competição, enquanto nos jogos da França escrevo apena quatro textos, sendo que um dele é uma analise e apenas um relacionado ao Brasil. Para termos uma ideia, escrevi sobre Djokovic e sobre o time de basquete dos Estados Unidos. Falando em Brasil, apenas escrevi a respeito de Rebeca Andrade e como a ginástica artística conquistou os brasileiros. Mas afinal, o Brasil foi bem ou foi mal nessa edição dos jogos?
Se formos falar em relação as medalhas, ficamos abaixo das expectativas, pois não ganhamos tantas medalhas douradas como na edição japonesa, e muitas delas éramos praticamente os favoritos. Terminamos Paris em na vigésima posição, com vinte medalhas conquistadas, sendo três de ouro, sete de prata e dez de bronze. Não sou daqueles que ficam criticando os atletas, dizendo que são fracos e só vão para participar. Se formos fazer um comparativo, nós ficamos na frente de todos os países da América do sul, mostrando a força que nosso país possui, tanto em número de pessoas como também em relação ao talento que temos. O grande problema é que não temos investimentos, nossos atletas não recebem o devido valor. Sei que esse já é um papo antigo, me lembro que desde que era criança já se flava na falta de investimento. As Olimpíadas do Rio de janeiro seria o momento para tudo isso mudar, e ficamos tanto no Brasil como no Japão entre os quinze melhores medalhistas dos jogos. Mas agora em Paris acabamos retrocedendo.
Se formos falar dos esportes coletivos, o basquete masculino ainda foi além do que esperávamos, pois nem contávamos com essa modalidade nos jogos. O vôlei masculino também não está bem e uma medalha seria uma surpresa. A grande decepção acabou ficando no vôlei feminino, pois nossas meninas eram as favoritas a vencerem o ouro e não tinha perdido nenhum set. Quando enfrentamos os Estados Unidos acabamos perdendo, tendo assim que nos contentarmos com o bronze. A dupla feminina do vôlei de areia ganhou o ouro, assim como também Bia no Judô e Rebeca na ginástica. Ou seja, apenas mulheres faturaram o ouro para o Brasil na França. O futebol feminino ficou com a prata e surpreendeu a todos, pois vivemos uma fase ruim na modalidade. A nossa grande decepção ficou com o surfe, pois somos os melhores na categoria e vimos Medina conseguir o bronze porque faltou onda para ele faturar o ouro. Podemos dizer que não vencemos mais por conta das ondas e do vento, por causa de juízes que tomaram decisões contestáveis contra nossos atletas e por fim como sempre, a falta de investimento do nosso governo nos atletas. A nossa participação não foi ruim, mas fica a sensação de que poderíamos ter ido mais longe. Fica o alerta para Los Angeles em 2028, onde espero estar mais empolgado.
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