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A ilha perdida, um clássico da coleção Vaga-lume

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Quando Maria José Dupré, autora de diversos livros de sucesso escreveu "A ilha perdida", mal sabia que a sua obra iria ter um alcance tão grande e marcado a vida de tantas pessoas. Nos anos oitenta e noventa as escolas do Brasil trabalhavam com a coleção Vaga-lume, onde levava seus alunos a lerem os livros dessa coleção. Entre elas estava o livro escrito por Maria José. Me lembro de ter lido essa história quando estava no ensino fundamental e a trama me prendeu, já que trazia tons de aventura e mistério, além de também falar sobre amizade. "A ilha perdida" foi escrito em 1944 e transporta os seus leitores para um local fantástico para ensinar temas importantes para a sociedade.


O livro conta a história de dois irmãos chamados Henrique e Eduardo. Ambos garotos vivem na cidade grande, e ao irem passar as férias em uma fazendo no interior de São Paulo querem uma aventura para poder terem um pouco de ação. Os dois ficaram sabendo sobre uma ilha no centro do rio Paraíba, que era inabitada e poderia esconder grandes segredos. Henrique e Eduardo ficam inspirados a conhecerem o lugar e assim acham uma canoa na beira do rio, e a usam para desbravar o que existe dentro da ilha. Os dois contaram para os padrinhos que iriam na casa de um vizinho, mas na verdade logo pela manhã estavam remando em busca de uma grande aventura. Ser criança naquele tempo não é como hoje. Em um mundo sem internet e tecnologia, as crianças se divertiam nadando em rios, desbravando florestas e se envolvendo em diversos perigos. O fato de poder desbravar um lugar novo atiçava a mente da garotada. Por isso "A ilha perdida" é um reflexo da sociedade da época.

As coisas ficam bem interessante quando os garotos chegam na ilha e acabam vendo animais que nunca tinham visto, além de perceberem que a mata é virgem e parecendo nunca ter sido habitada. O problema acontece quando os garotos se adentram muito fundo na mata e acabam se perdendo. Cansados e com fome eles conseguem voltar a margem do rio, mas se espantam com o sumiço da canoa. Um misterioso morador aparece, chamado Simão, e ele faz amizade com Henrique, mas não que soltá-lo, com medo dele contar sobre a ilha para outras pessoas. A cada página o tom de mistério e suspense aumenta, nos prendendo dentro da leitura. Eduardo fica em um prainha sem saber do irmão, que cativo acaba tendo que se adaptar a viver com Simão e os animais. Com o tempo Simão percebe a tristeza do garoto e o libera para voltar para a casa. A trama termina com Henrique e Eduardo se encontrando e indo embora com uma jangada que construíram. No retorno os dois viraram atração na vila, ao contarem sobre o que passaram. "A ilha perdida" traz a tona um tipo de experiência que todo garoto queria ter naquela época.

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