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The Strokes- First Impressions of Earth

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Após dois álbuns de muito sucesso, a banda The Strokes, que seria aquela que iria salvar o rock, mostra em seu terceiro disco que não conseguiria fazer tal feito, mesmo inspirando muitas bandas a seguirem o mesmo estio de rock garagem no inicio da década de dois mil. Em "First Impressions of Earth" temos algumas experimentações, das quais não gosto, e bem menos músicas de rock garagem. Os Strokes foram criticados por fazerem o mesmo tipo de som, então buscou coisas novas. São quatorze canções que compões um passeio por solos de guitarras, um pouco surf music e aquela voz marcante de Julian Casablanca, que segue sendo um dos melhores vocalistas do rock mundial. Nesse disco, a banda trouxe três singles, com o lançamento sendo realizado em 2006.


O álbum começa com um dos singles que foram lançados, chamada "You only live once" que traz um ritmo bem dançante, com o estilo rock garagem aparecendo, como se fosse uma continuação dos dois últimos discos da banda. A letra fala sobre diversos tipos de comportamentos humanos. "Juicebox" foi o primeiro single lançado, contando com guitarras distorcidas e os gritos de Julia no refrão. Gosto muito da melodia e da emoção transmitida por Casablanca. Algo novo para os Strokes, temos um longo solo de guitarra no meio da canção. A banda faz várias reflexões na música "Heart in a cage". Outra música muito boa de se ouvir é "Razorblade" é bem leve, até com um tom de surf music, cantada muito bem pelo vocalista. Com uma linda melodia, Julian fala sobre um relacionamento amoroso. "On the other side" segue o mesmo tom e o mesmo ritmo, com a letra falando a respeito do cansaço das coisas. Ela cantada de forma bem arrastada e proposital por Julian.

O disco continua com a canção "Vision of division" com muitos gritos nos vocais e solos de guitarra, tratando sobre uma frustração em um relacionamento. Os Strokes trazem bastante experimentação e som futurístico em "Ask me anything". A leveza retorna com "Electricityscape", trazendo metáforas sobre a vida na cidade. O baterista Fabrizio Moretti se destaca em várias canções tocando bateria. Na música "Killing lies" temos uma letra que fala sobre não existir mais mentiras. Em seguida, "15 minutes" é bem agitada e com um refrão muito bom, em uma letra que fala sobre as duvidas sobre o amor. Julian canta com muita energia a canção "Fear os sleep", com a letra falando sobre medo. Julian Casablanca sempre foi muito criticado por suas letras não terem nada a dizer, e ele assume isso em diversas frases ao longo das musicas do disco. Uma das melhores musicas do álbum é a leve "Evening sun", que nos transporta para um momento de sol e vento no rosto. A bateria de Moretti se une a voz de Julian para o encerramento com "Red light". Infelizmente o The Strokes busca querer se provar para a mídia nesse disco, se afastando daquilo que fez de melhor nos primeiros dois álbuns lançados.

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