Quando se fala em basquete, logo se fala em Estados Unidos. Sem dúvida os americanos são os melhores jogadores do esporte, sendo dominantes, principalmente quando se fala em basquete olímpico. Durante muitos anos, os EUA levavam jogadores das universidades para compor a seleção, e mesmo assim conseguiam ganhar a medalha de ouro. Tudo mudou quando eles perderam para a União Soviética em 1988 nas semi finais do torneio, acabando a ficar com o bronze, sendo que um ano antes já haviam perdido para o Brasil no Pan de 1987. Algo precisava ser feito, e assim surgiu o Dream Team em 1992, com os jogadores da NBA como Jordan, vindo a jogarem pela seleção nacional.
Com os jogadores da NBA jogando as Olimpíadas, o ouro era mais do que garantido. E isso aconteceu durante toda década, mas no inicio dos anos dois mil as coisas começaram a mudar. Os americanos eram conhecidos por serem individualistas e pouco se importavam com o trabalho em equipe. Eles queriam apenas dar show, e isso os levou a pagar um alto preço. No Mundial de 2002 os EUA levaram o primeiro tombo, ao verem a Iugoslávia sendo campeã. Em seguida o tombo foi maior, pois nas Olimpíadas de 2004 perderam pela primeira vez uma partida e foram eliminados pela forte Argentina de Ginobili. Algo precisava ser feito, o orgulho americano havia sido atingido, Primeiro, uma mudança no comando, com o Coach K assumindo como técnico da equipe e trazendo para seu elenco nomes como Lebron James e Carmelo Anthony. Anda assim, nova derrota, agora no Mundial de 2006. Foi então que o projeto da redenção ganhou seu principal nome, Kobe Bryant.
Kobe era conhecido por ser um jogador individualista, mas ele teve uma mudança de mentalidade quando entrou no elenco da seleção. O objetivo da equipe era retomar o protagonismo dos EUA no basquete mundial. Com a evolução do jogo, muitos países evoluíram no esporte, e se os americanos quisessem vencer, teriam que levar o jogo a sério. E foi isso o que eles fizeram. Lebron James estava no auge e trazia vigor para a equipe, enquanto Kobe liderava tanto pelo talento e principalmente pelo exemplo e dedicação para a equipe. Carmelo Anthony trazia o seu talento e Chris Paul armava o time. Dwyane Wade era outro grande nome, que venceu uma contusão para poder estar no elenco das Olimpíadas de 2008. O time estava unido e muito forte e foi em Pequim que recuperaram o ouro, não dando chance para nenhuma equipe, conseguindo inclusive a vingança contra a Argentina. A final foi contra a invicta Espanha de Pau Gasol, amigo de Bryant. Com a conquista do ouro, os EUA voltaram ao topo do basquete e desde então não perderam mais o primeiro lugar. Foi um trabalho de muita dedicação e entrega, ganhando assim o nome de time da redenção americana.
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