Após o lançamento do primeiro volume do filme "Duna", esse ano tivemos o segundo volume da franquia dirigida por Denis Villeneuve, para preencher a trama do primeiro volume. Quando teve o seu primeiro lançamento, houveram muitas críticas, já que o filme terminava sem um final, sem uma conclusão. Agora, em seu segundo volume, finalmente fechamos os acontecimentos do primeiro livro, onde Villeneuve aposta em uma fotografia que mistura o laranja do deserto com momentos mais escuros. Temos também o crescimento de diversos personagens, que fazem com que seus atores também possam crescer dentro da história, com destaque para Zendaya e Timothée Chalamet.
Algo que o Denis busca fazer na direção do segundo filme é fazer com que tudo fique grande e ganhe uma atmosfera de grandiosidade. Vemos isso através das tomadas de filmagem, com diversas delas capturando as imagens do alto, além de fazer com que o protagonista, Paul, ganhe grandeza no decorrer da trama, que possui mais de duas horas de duração. Passamos também a conhecer melhor a parte mais nobre do governo e o quando que eles querem vir a dominar Arrakis. Em meio a sua peregrinação pelo deserto, Paul acaba também ganhando respeito entre os habitantes do grupo, pois é considerado como o salvador daquele povo, algo que ele valoriza. Zendaya segue sendo o apoio de Paul, interpretando Chani, que serve como um ele entre o protagonista e o povo de Arrakis, além de também servir como um caso amoroso do personagem. É incrível como essa dupla de jovens atores tem produzido ótimos filmes ao longo de suas curtas carreiras.
O segundo filme melhora em tudo aquilo que o primeiro falhou, como o ritmo e a condução dos personagens. Paul vai aos poucos entendendo como funciona toda a politica de uma mitologia que ainda vai aos poucos sendo inserida para o público. O protagonista cresce muito em cena, e a confirmação da sua importância pata o povo surge quando Paul consegue dominar dominar e montar em um verme gigante no deserto pela primeira vez. O filme ganha um tom épico, com todos comemorando a confirmação de Paul ser o Muad'Dib, aqueles que todos estavam esperando. Stilgar também ganha um grande espaço na produção, servindo muitas vezes como um treinador de Paul. "Duna 2" ganha um antagonista, o lutador careca Feyd-Rautha, que vai sendo apresentado como um bom guerreiro matando inimigos nas arenas de batalha. O filme conclui com aluta dele contra Paul, que é filmada de forma crua, que termina com a vitória do Muad'Dib. Irulan é a princesa com quem Paul vai se casar para manter as alianças, enquanto isso deixa Chani decepcionada. Enfim, "Duna 2" bisca ser épico, mas como o seu livro, também encontra dificuldades para ser compreendido. Denis Villeneuve faz da obra um filme muito bom, com ótimas cenas e bela fotografia.
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