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O Vendedor de sonhos

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Augusto Cury já foi tema em um dos nossos textos por aqui no blog, e como já disse anteriormente, seus livros buscam falar da mente humana, retratando as doenças das emoções humanas e como elas podem vir a ser curadas através das relações. Em "O vendedor de sonhos" temos o primeiro romance escrito pelo autor, que se tornou um sucesso de vendas, vindo mais tarde a se tornar um filme. Ao lermos o livro vamos encontrar diversas frases clichês de redes sociais, além de claramente vermos no personagem principal um reflexo de Jesus, como alguém que reuniu discípulos para falar de temas importantes, aqui no caso, sobre valorizarmos mais a vida e relações do que as coisas e negócios.


A trama se inicia do alto de um alto prédio em São Paulo, com o empresário bem sucedido chamado Júlio Cesar querendo se jogar do prédio. Ninguém consegue convence-lo a mudar de ideia, até que um homem maltrapilho se coloca do lado dele e consegue impedir que Júlio Cesar pule para a morte. As frases usadas por esse homem intrigam Julio, que começa assim a seguir o maltrapilho pelas ruas de São Paulo. Enquanto ele acompanha esse homem, Júlio começa a ser confrontado com seu estilo de vida e seus valores pessoais, com aquele maltrapilho trazendo diversos ensinos a ele, valorizando pessoas simples, cuidando daqueles que não possuem ninguém por eles e vivendo a verdadeira vida, longe do stress do mundo capitalista. Ao longo da jornada outros membros são adicionados ao grupo, como por exemplo o bêbado Boquinha de mel, que é quem traz o humor para dentro da história apresentada por Augusto Cury. Apesar da temática de auto ajuda romanceada, Augusto não força a barra, e ao longo da trama somos levados a refletir sobre nossa própria vida.

Como já dissemos, diversas frases usadas pelo maltrapilho fazem sentido não apenas para Júlio Cesar, mas também para nós leitores. Algumas delas, por exemplo, "O ontem passou, temos o hoje na nossa frente e você pode fazer dele o que quiser" e "Não tenha medo do caminho, tenha medo de não caminhar". O homem maltrapilho se diz ser apenas um vendedor de sonhos, querendo ajudar pessoas que estão na tristeza e perdida voltarem a acreditar na vida e assim voltarem a sonhar com as coisas belas da existência. De forma poética, Augusto Cury usa de filosofia e da já conhecida auto ajuda para colocar os seus pensamentos de forma prática na vida dos personagens. Falando nos discípulos, temos cada um com vivendo momentos complicados na vida ou no comportamento, como o batedor de carteiras Dimas e Salomão, que passava por doença psicológicas. Através da convivência com essas pessoas difíceis, Júlio Cesar vai sendo transformando e tendo a sua visão de mundo alterada. Ele vai percebendo que só vivia pelo trabalho, sem tempo para a família, sendo sugado por uma vida auto destrutiva. O climax do livro é quando empresários da empresa Megasoft chama o "mestre" para uma homenagem, mas na verdade apresentam a verdadeira história do homem, que na verdade era um empresário que passou por surtos psicológicos. Seu nome é Mellon, e assim ele conta como deixou essa vida de empresário, para vir a se tornar o maltrapilho vendedor de sonhos.

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