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O complexo universo de Fundação

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Se na primeira temporada da série fomos colocados em tramas confusas e que se misturavam conforme o roteiro ia se desenrolando, a nova temporada consegue juntar tudo e trazer uma história mais solida, facilitando o entendimento de quem assiste. Muitas coisas são reveladas na segunda temporada, fazendo desse novo ano uma produção muito melhor do que a anterior, aumentando a carga dramática do seriado. As tramas paralelas seguem sendo contadas, mas as linhas narrativas se conectam e tudo fica muito bom. Se na primeira temporada era mais difícil ver tudo de uma vez, na segunda nos gera vontade de maratonar os episódios, pois é criado suspense e muitos segredos e mistérios são revelados, mostrando que a aquela sociedade surgiu a muitos anos antes do momento em que estamos acompanhando.


Logo de inicio temos todo o desenrolar para o casamento entre Amanhecer e Sareth. Apesar do matrimonio servir para questões politicas, vemos que Sareth na verdade quer vingança contra esse governo e tem intenções mais profundas, que são reveladas com o desenvolver da trama, já que ela começa a ter um affair e romance com o governante mais novo, o Alvorada. Querendo quebrar a genética deles, ela busca ter relações com Alvorada para poder engravidar dele. Uma trama bem montada é o da androide Demerzel, onde através dela vemos o passado dos personagens. Demerzel foi encontrada por um Amanhecer ainda criança, mas com o passar dos anos ele desenvolveu um tecnologia que libertou a androide, mas com uma limitação de controle do próprio governante. Foi naquele tempo que a clonagem genética começou, para que ele durasse para sempre. Ainda assim, percebemos que quem influencia tudo desde o inicio é a própria Demerzel. Hari Seldon segue caminhando por várias realidades, e a sua participação dentro da trama ainda seguem sendo a parte mais confusa no roteiro.

Acontece uma guerra entra Terminus e Ignus, com Constan sendo usada por Hari Seldon para poder afrontar o imperador Cleon(Crepusculo). Hari e seus escritos seguem se cumprindo, conforme os planos que ele havia previsto. Cleon chega a atacar e destruir Terminus, junto com a Fundação, que era uma ameaça para ele. Ainda assim, mesmo essa destruição estava prevista por parte de Hari. Em outros tempos de realidade, vemos Hari sendo levado a uma tentativa de assassinato, mas ele consegue escapar e junto com Gaal se congelou para conseguir chegar para 150 anos a frente do tempo, que é onde se passara a terceira temporada. O seriado continua sendo baseada no livro de Isaac Asimov, mas vai por caminhos diferentes. Alvorada acaba fugindo com Sareth, buscando seguir longe do caminho da clonagem. Enquanto isso, Amanhecer acaba morrendo. Temos questões filosóficas e religiosas entrando dentro da história, aumentando o universo de "Fundação". Para a minha surpresa, a segunda temporada é muito melhor do que a anterior, o que nos cria uma boa expectativa de que a próxima possa continuar avançando e crescendo em qualidade.

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