A série Loki chega em sua segunda temporada, conseguindo superar o seu ano de estreia, aumentando assim as possibilidades dentro do universo Marvel. Diversos personagens ganham um espaço maior, além de vermos o protagonista enfim conseguindo se tornar um herói, ainda que pelas mudanças e viagens no tempo, ninguém vai saber. Loki não é mais aquele vilão pregando peça nos outros, mas sim um personagem que não quer ver as linhas do tempo virarem uma bagunça. Vemos que nem todos os personagens são o que parece. A série ganha uma adição importante, do premiado ator Ke Huy Quan, interpretando o gênio e inteligente Ouroboros, que como cientista, cria ferramentas para ajudar Loki a manter a AVT funcionando e as linhas paralelas existindo.
Tudo começa com Loki acaba entrando em uma linha temporal onde vê Sylvie matando Kang, que é chamado de aquele que permanece, conseguindo assim deter um dos vilões mais importantes da Marvel. A forma como o roteiro trata de Kang é interessante, já que devido a problemas na vida pessoal do ator, vemos a produção tirando ele de fora da franquia de filmes aos poucos. De volta a sua linha comum, ele encontra Mobius. O único problema é que ele não reconhece Loki. É então que os dois conhecem o cientista Ouroboros, que explica sobre linhas temporais e como ele pode consertar se criar uma ferramenta que ajuste tudo. É nesse momento que temos momentos de humor, já que Ouroboros é muito engraçado. Nas mais variadas viagens de Loki e Mobius para colocar ordem em tudo, encontram uma versão de Kang no inicio do seculo vinte. Nessa versão, ele é uma pessoa simples, e eles percebem que nem todas as versões de Kang são vilões. Com o desenrolar dos episódios ficamos conectados com a dupla formada por Loki e Mobius.
Quem também retorna para o seriado são Ravonna e a senhorita Minuto, que também estão atrás da verão antiga de Kang, por algum outro motivo. É interessante que mesmo com Loki sendo um deus, não consegue usar seus poderes para solucionar nada, transformando a série em uma aventura tecnológica, trazendo a ficção cientifica para o roteiro. Esse é o grande acerto da Marvel, sendo essa a sua melhor série para televisão. Loki e Mobius trazem Sylvie de volta para a equipe, após ela buscar viver a vida , ja tendo eliminado Kang. Os três agora buscam colocar ordem nas linhas temporais. Apesar do retorno de Sylvie, a sua importância dentro da temporada é menor do que no primeiro ano do seriado. O grande clímax da série é quando Loki vê a vida a passar pelo seus olhos, e assim ele percebe que o alvo de sua existência é o de extrair o potencial dos outros, ser uma escada para o crescimento dos demais. De fato vemos uma transformação do personagem, desde a sua primeira aparição para agora, quando finalmente entendeu que sua vida ganhou propósito, e agora tem amigos, como Mobius. De volta a linha onde Sylvie mata Kang, dessa vez Loki a impede de cometer o assassinato. Loki então seus poderes para assumir a posição de Kang, e agora ele é aquele que se senta no trono onde domina as linhas temporais, dando inicio a uma nova etapa do universo Marvel.
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