Quando foram anunciados os participantes do Mundial de Clubes de 2022 uma expectativa positiva surgiu entre os torcedores. Não porque o Palmeiras era favorito ao título, mas o time estava muito bem montado, e com Abel Ferreira no comando, existia a esperança de um jogo disputado e que traria dificuldades para os adversários. Do outro lado, o provável adversário da final seria o Chelsea, atual campeão da Champions League. Apesar do triunfo, todos sabemos que o time inglês não é a principal força da Europa. Com certeza o Manchester City seria uma equipe que pouco espaço ou chances daria a equipe brasileira. Mas havia uma chance contra o Chelsea. Mas o que deu errado?
Na semi final o Palmeiras se mostrou muito sólido e superior ao Al Ahli e garantiu passagem para a final. Novamente o Chelsea fez um estilo de jogo na semi final que já vem aplicando na Premier League, onde deixa o adversário solto e aumenta a intensidade em apenas alguns momentos. Apesar da superioridade, isso pode ser perigoso, criando um buraco de oportunidade para o adversário. A final entre Palmeiras e Chelsea teve muito equilíbrio, onde os brasileiros conseguiram se manter de pé por toda a partida, mostrando que era um time a ser respeitado. Alguns dizem que o Palmeiras jogou fechado, mas isso não é verdade, pois Abel jogou de acordo com o material que tinha em mãos, defendendo bem e buscando saída pelos lados do campo com Dudu e Rony. Raphael Veiga também fez uma partida fantástica, marcando inclusive o gol de empate de pênalti. A superioridade inglesa surgiu nos problema do Palmeiras, pois quando o time brasileiro cansou, não tinha reservas a altura para amente o nível alto de disputa.
Sem clubismo, mas o Chelsea não foi agressivo e não teve tantas chances de gol. Méritos para a zaga palmeirense composta por Luan e Gomez. Não tenho um grande jogador para destacar da equipe inglesa, que assim como na Champions, se mostrou um time forte, mas sem estrelas individuais. Lukaku é difícil de ser marcado, e um gol dele já era esperado. Na prorrogação o Palmeiras não tinha mais forças, com um meio campo quebrado e um ataque lento, já que os titulares não aguentaram o forte ritmo e tiveram que ser substituídos. Em uma casualidade, um pênalti inesperado, o Chelsea marcou e se tornou campeão mundial, Uma infelicidade para um clube que lutou tanto como o Palmeiras, que perdeu nos detalhes, mas detalhes que fazem toda a diferença. O Chelsea tem mais dinheiro, seus jogadores são titulares nas mais variadas seleções do mundo e assim o seu poder de fogo e opções para novas alternativas para vencer são maiores. Faltou um elenco mais recheado para o Palmeiras, um camisa nove que fizesse a diferença, e talvez um pouco mais de sorte nos detalhes finais. O Palmeiras foi melhor? Não, mas não deixou de lutar e nem se mostrou inferior aos ingleses.
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