Após dez anos de um grande hiato, o maior festiva do Brasil retornou para as suas atividades em solo carioca. Durante esses dez anos sem festival em nosso país, o seu criador, Roberto Medina, investia com a marca em solos estrangeiros, fazendo o "Rock in Rio- Lisboa" e o "Rock in Rio-Madrid". Aos poucos a marca do festival nacional foi se tornando uma marca global, e agora estava pronto para seu retorno em um novo local, que seria o mesmo lugar onde os atletas ficariam nas Olimpíadas do Rio em 2016. Nessa nova edição, passaram pela cidade do rock mais de cem mil pessoas ao longo dos sete dias de festival. Medina formou um line-up que misturava artistas da velha guarda com os da nova geração.
Em um formato em que as atrações principais não eram apenas bandas de rock, o festival trouxe uma noite de muito Pop na sua abertura, que teve inclusive a vocalista Claudia Leitte no line-up. Para fechar a noite, o público nacional teve as apresentações de Elton John, Katy Perry e encerrou a primeira noite com Rihanna. O rock entrou em cena na segunda noite, com o NX Zero e o Capital Inicial sendo as atrações nacional. Outra banda que se destacou foi o Stone Hour. Mas o grande destaque era o Red Hot Chilli Peppers, que voltava ao Rio após sua lendária apresentação da edição anterior. O público cantou junto com os californianos, que fizeram uma apresentação muito boa, repleto de canções de sucesso. Uma das noites mais esperadas do Rock in Rio era a noite do metal, e dessa vez as melhores do momento estiveram presente. O Motorhead fez uma ótima apresentação, mas foi o Slipknot que colocou a cidade do rock no caos, com um show sensacional. Para fechar a noite do metal, o Metallica estreava no Rock in Rio, com mais de duas horas de apresentação, agradando todo mundo.
A velha guarda da música teve a sua participação, começando com uma união entre os representantes do Legião Urbana, tocando junto com uma Orquestra sinfônica. Jamiroquai e Stevie Wonder foram quem terminaram o line-up naquela noite, agradando os amantes de um recorte de um estilo de música do passado. O Pop retornou em mais uma noite focado aos seus artistas, apesar de terem ido ao Palco Mundo nomes como o do Marcelo D2 e Jota Quest. As atrações internacionais foram o Lenny Ktavitz e por fim a cantora Shakira, que colocou a cidade do rock para dançar. O último final de semana do festival foi o melhor dessa edição, quando no sábado o Skank foi o representante nacional. O Maroon 5 agradou demais, levando o público a cantar juntos, na noite mais lotada dessa edição. Por fim, o Coldplay fez um dos melhores shows de sua carreira, com Steve Martin se conectando ao público e muito visual, criando uma marca da banda. Na última noite do Rock in Rio, o Evanescence fazia o seu retorno aos palcos, juntando sucessos antigos com novas músicas. O System of a Down também saiu do seu hiato para fazer um show bem competente no Rio. Para fechar o festival, o Guns N' Roses fez um show debaixo de chuva, após atrasos como de costume da banda. Foram duas horas de apresentação, com Axl Rose pouco interagindo com o público, mas mantendo as pessoas ativas, mesmo em uma chuva torrencial, para ouvir os grandes sucessos do Guns.
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