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Gabriel Medina e o Surfe brasileiro

sábado, 22 de dezembro de 2018

Nesta semana o brasileiro Gabriel Medina se tornou bi campeão mundial de surfe, algo inédito em nosso país. Com isso a modalidade cresce ainda mais no Brasil. Quando em 2014 Medina ganhou seu primeiro título, o Surfe era considerado um esporte comum, usado apenas para refrescar e descansar. Não tínhamos grandes surfistas na mídia e nem disputando títulos. Foi então que Medina colocou o esporte na rota de muitos outros, levando os surfistas a acreditarem que era possível ser grande no esporte. Agora com seu segundo campeonato, Gabriel se coloca como uma referência no esporte, aumentando os praticantes profissionais de Surfe, e colocando o Brasil como um lugar de muitos talentos. Sim, o que Medina conquistou não é só para ele, mas para toda uma nação carente de ídolos esportivos.´


Gabriel Medina quando ganhou em 2014 entrou na mira de todos. As pessoas queriam ver se ele era apenas um cara de sorte ou se tinha talento mesmo. Assim no ano seguinte a pressão aumentou, Medina não era apenas mais um cara pegando ondas, era o atual campeão mundial. O resultado não veio, alias, ele nem esteve entre aqueles que tinham chances de faturar o campeonato. Resultado? Mais pressão. Será que ele tinha apenas tido sorte? O que me fez lembrar que algo parecido aconteceu com o tenista Gustavo Kuerten, que ao vencer Roland Garros não teve resultados positivos logo em seguida. Vencer é difícil, se manter no topo é muito mais. Voltando a Medina, foram quatro anos de diferença de um título para o outro, ele teve que remar muito, encarar criticas e a pressão por resultados. Mas o brasileiro se manteve firme e acreditando no seu potencial. Nesse meio tempo o famoso surfista Andy Irons dizia que Gabriel Medina era o surfista mais talentoso que ele já tinha visto. Mas estava na hora de Medina mostrar se era um atleta midiático ou um fora de série.

Precisamos lembrar que após 2014 outros surfistas nacionais ganharam espaço no circuito, tanto que em 2015 outro brasileiro se tornou campeão mundial, Adriano de Souza, mais conhecido como mineirinho. Surgia assim uma geração muito promissora, que ainda possui Filipe Toledo e Italo Ferreira como ótimos talentos. Tudo isso aconteceu após o primeiro título de Medina, que apesar de não estar ganhando dentro do mar conseguia alavanca o esporte fora dele. Neste ano de 2018 Medina pode mostrar o que sabe, sem pressão de vencer, sem pressão para ter que provar algo para alguém, conseguiu dominar o circuito mundial e ganhou o campeonato no Hawaii. Os críticos dizem que essa geração é a que pode trazer mais títulos para o Brasil, e mais, pode trazer tantos outros para o circuito, para quem sabe conseguir formar uma dinastia brasileira no esporte. Onde tudo começou? Em 2014, com Gabriel Medina faturando o primeiro troféu. Com esta segunda conquista ele se coloca ainda amais no topo, mostra que é um talento nato e se torna um favorito para quem sabe quebrar recordes do Surfe. O que esperar agora? O céu é o limite, ou melhor, o mar é o limite!

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