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Gustavo Kuenten - 20 anos do Bi em Roland Garros

sábado, 13 de junho de 2020

Me lembro dos anos em que Gustavo Kuerten, o nosso Guga, brasileiro, o famoso manézinho da ilha conquistou a França e o mundo do Tênis. Ainda criança ouvi falar de um brasileiro que tinha vencido um tal de Roland Garros. Tênis? Sério? Existe um brasileiro bom nisso? Era o que pensava eu e a grande maioria dos brasileiros. Pois é, era 1997 e o Guga era um destaque, vencendo seu primeiro Roland Garros. O que se esperava agora era que o cara iria ganhar tudo, mas não foi bem assim. O próprio Kuerten brinca falando que em 1997 a vitória foi uma fantasia, ele ainda não estava pronto. Mas em 2000 ele já era uma realidade, especialista no saibro, que conseguia desafiar os grandes nomes do esporte e era temido por eles. Foi então que no ano de 2000 ele foi bi campeão de Roland Garros. E isso meu amigo, já faz vinte anos.


Gustavo Kuerten chegou em Paris naquele ano de 2000 como um dos grandes favoritos, até porque tinha vencido o Torneio de Hamburgo um pouco antes. Mas naquele ano a chave do campeonato paríense tinha uma grande quantidade de favoritos, era incrível o alto nível que o Tênis possuía naquele inicio de década. Magnus Norman vinha bem no saibro, assim como o jovem Marat Safim. Tinha também o atual número um, o americano Andre Agassi. Os especialistas do saibro estavam presentes, com nomes como Kafelnikov, Alex Corretja e um ainda jovem mas perigoso Juan Carlos Ferrero. Sem dúvida, Roland Garros de 2000 foi inesquecível. E nosso Guga? Estava tranquilo, mas ainda assim tinha que provar que não tinha vencido por sorte em 1997, que de fato era um ótimo tenista, com muito potencial pela frente. Durante os jogo conseguiu passar por nomes perigosos como Nicolás Lapentti nas oitavas de final. Nas quartas de final um jogo duríssimo contra Kafelnikov, que parecia perdido, mas Guga conseguiu tomar controle da partida e vencer.

Nas semi finais o jovem espanhol Ferrero. Kuerten brinca falando que o espanhol era como ele em 1997. Qual deveria ser então a estratégia? Matar logo o jogo e não deixar o garoto acreditar que era possível. O negócio era avisar o garoto, que acertava todas as bolas. Eu ainda garoto lembro dessa partida claramente, acho que até gostei do esporte vendo Ferrero jogar. O cara certava demais, jogava com brilhantismo e dominava o saibro. Mas naquele dia eu era Guga poxa, bora Brasil. Eu tinha que ir para Escola e o jogo não acabava, o espanhol endureceu demais. Ainda bem que Guga venceu o jogo e pude ir para aula feliz com a vitória. A final foi contra Magnus Norman, e me lembro de ficar no sofá acompanhando do começo ao fim a partida. Parecia fácil, mas o sueco fez jogo duro. Sofri com aqueles 11 match points em que os pontos da vitória não saiam. Caramba Guga, finaliza logo isso ai, eu pensava. Quando veio então o ponto final ergui as mãos comemorando. Imagina só o Guga então. Bi campeão de Roland Garros. E já faz vinte anos. Parabéns Guga

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