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Grandes momentos #2 - Jordan e o Flu Game

sábado, 9 de maio de 2020

Jordan estava contente, pediu uma Pizza, chamou os amigos para comerem. No dia seguinte era dia de jogo. A cidade estava pulsando pela partida. 2-2 contra o Utah Jazz, com partida sendo em Utah. Tudo bem, pensou Jordan, é só uma Pizza. Durante a noite Jordan percebe que algo não está bem. Dores no corpo, cabeça doendo, suando frio. Os médicos correram para atende-lo, e após diagnóstico chamaram o Técnico Phil Jackson:

- Não da Professor, Michael não vai para o jogo. Intoxicação alimentar!

- Não acredito, que merda! - disse Phil, saindo dali direto para a sua sala para poder pensar no que iria fazer

Os médicos começaram a tratar de Jordan pela manhã com medicamentos, mas o craque precisava descansar. Enquanto isso na Quadra Phil explicou aos jogadores a situação. Os rostos estavam perplexos, alguns assustados. A partida era decisiva, tudo poderia acontecer, ainda mais sem Michael.

- É sem o Michael cara, sem Michael Jordan - disse um dos jogadores - isso é terrível.

O time do Bulls partiu para o Ginásio concentrado e cheios de dúvida. Após a preleção de Phil, chegou o craque. Sim, Jordan estava ali, presente para jogar, com uma toalha na cabeça e um saco caso algo ruim acontecesse. Ele disse que estava bem, vestiu o uniforme e foi para Quadra sem saber o que seria de seu desempenho e daquela noite.O problema é que os adversário sabiam da saúde do jogador, e castigavam Jordan fisicamente para esgotá-lo. Tempo Técnico, placar desfavorável ao Bulls e Jordan com olhar distante, sem saber da onde tirar forças.

- Da para continuar Michael - Phil notou que Jordan estava febril e sem condições

- Eu vou continuar, eu estou bem - suspirava o craque


O placar esta alto, o Utah seguia na liderança, mas Jordan precisava mostrar que era Michael, ou melhor, Michael "Air" Jordan. O craque entrou em Quadra disposto a mostrar serviço. Bola de três, ponto. Passe para cesta, ponto. Profundidade dentro da garrafão, e ponto. No fim do primeiro tempo a diferença era de apenas quatro pontos. Os jogadores do Jazz se olhavam e não sabiam mais o que fazer para poder deter o "homem".

- Ele está doente merda! - Gritava Malone, louco para ganhar o título

- Eu sei, mas ele não esta cansando - respondeu Stockton

Os times foram para o vestiário e Jordan se arrastava em Quadra. Os médicos perguntavam se ele estava bem, os colegas de time lançavam palavras de incentivo, enquanto Phil Jackson olhou para o camisa 23 e disse:

- Vai lá, arrebenta e mostra que você é o melhor. Contamos com você!

Na volta para o segundo tempo, show de Jordan. De repente as bolas de três caiam com facilidade. As infiltrações ocorriam com sucesso. O Bulls passava na frente do Jazz, para o desespero dos torcedores adversários. Jordan colocou as mãos nos joelhos, sem forças.

"Eu preciso conseguir, eu preciso superar, preciso continuar"

Eram os pensamentos de Michael Jordan naquele dia, que o impulsionavam a seguir em frente. E o resultado ia se tornando positivo ao time do Chicago Bulls. A cada tempo pedido por Phil o camisa 23 se jogava no banco de reservas, queimando de febre, mas ainda vivo dentro do jogo.

Era incrível o que acontecia naquela noite, Jordan simplesmente marcou 23 pontos do time nos últimos 12 minutos, que colocaram o Bulls na frente do placar. Malone e Stockton faziam ótima partida, mas não conseguiam ser melhor que Michael. Nos momentos finais uma bola decisiva foi parar na mão de Jordan. 25 segundos para o fim do jogo. Phil encara o lance com olhar frio. Os jogadores do Bulls torcem. Pippen conhece o parceiro. Os adversários temem pelo pior.

Arremesso de três pontos. É ponto, ponto de Jordan, vitória do Bulls por 90-88. A torcida presente explode, os repórteres correm para fotos e entrevista. Mas Jordan é carregado por Pippen, que abraça o amigo. Pronto, Jordan pode se render, pode descansar, colocando o time de Chicago na frente da série, com a chance de decidir em casa. Phil olha de longe, agradecido por ter o craque na partida. O olhar dele e o de Jordan se cruzam, e o pensamento é único:

"Vamos lá, é a última dança"

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