No último fim de semana a seleção brasileira de Tênis disputou a Copa Davis enfrentando a seleção japonesa e o resultado final foi catastrófico. O Japão não estava com seu melhor jogador em quadra e assim havia alguma esperança para o Brasil, mas isso não bastou, nos levando a várias incertezas em relação ao esporte em nosso país, tão carente de bons jogadores. Para piorar, o jogador numero 2 do Brasil, Thomaz Belluci acabou não podendo disputar as partidas, e novamente ficamos dependentes da nossa equipe duplas, que modéstia a parte é uma das melhores do mundo. Quanto aos jogos de simples, estávamos a espera de um milagre, porque as coisas seguem difíceis, nos levando a ter saudades de Gustavo Kuerten.
Nas duas primeiras partidas de simples tivemos duas derrotas e para piorar um vexame do tenista brasileiro Guilherme Clezar, que acabou fazendo gestos de preconceito para o juiz asiático, mostrando que educação não é o seu forte. Thiago Monteiro também não aguentou o tranco e perdeu as duas partidas que disputou, mostrando que falta muito para alcançar um patamar de jogador de elite. A nossa dupla composta por Bruno Soares e Marcelo Melo evitou uma vergonha pior e venceu o seu jogo, mas não foi suficiente e fomos eliminados e ficamos fora novamente do grupo mundial da Copa Davis, pela nona vez, das últimas onze tentativas. Assim notamos que nossa equipe esta longe de ganhar alguma coisa, pois temos problemas na confederação de Tênis, jogadores de fraco desempenho e pouca garra em suas partidas.
Parece que a cada partida nossos jogadores já entram com a mentalidade de derrota, e sabemos que para o Tênis isso é mortal, já que a mentalidade positiva é uma arma para um esporte como esse, pautado por muita resistência mental. Me preocupa o futuro da equipe, pois em alguns anos a nossa dupla ira se aposentar e não tem surgido ninguém talentoso para compor esse espaço. Fico imaginando se Guga ainda jogasse, iriamos longe. Mas a realidade é outra, onde somos dependentes de Thomaz Belluci ter um bom jogo, pois alterna muito, onde em alguns momentos vence com muita garra e em outros perde de forma medonha. Para piorar o nosso tenista numero um do país, Rogerinho, não foi convocado, para logo em seguida ser reconvocado, mas então ele recusou o convite. Desta maneira vemos a bagunça do Tênis nacional. Quem perde? O esporte no país e os amantes do jogo, que ainda possuem esperança para tempos melhores. Voltamos agora a disputar a zona da Ámerica do sul na Copa Davis, e tomara que as coisas mudem, que se tornem menos políticas e pessoais, para então se tornarem mais profissionais e competitivas, pois o Tênis brasileiro, coroado com muitas vitórias no passado merece.
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