Quando eu era criança estreou o
filme Jurassic Park, um fenômeno de bilheteria que eu não pude assistir no
cinema por não ter idade. Ah como eu queria ter visto esse filme na tela
grande. Mas depois de mais de vinte anos uma nova oportunidade aparece, esse
ano estreou Jurassic World, que também se transformou em um fenômeno de
bilheteria com salas lotadas em todo o Brasil e pelo mundo. E então você é uma
dessas pessoas com muita vontade de ver os dinossauros atacando e tomando
vários sustos. Isso acontece? Sim, acontece, mas não é apenas um filme sobre
dinossauros.
Jurassic World consegue
ultrapassar o limite dos dinossauros, ele fala de relacionamentos. Durante o
tempo do filme nós vemos o irmão mais velho tendo que se relacionar com o irmão
mais novo, onde os dois estão prestes a ver os pais se separarem e precisam
aprender a lidar com isso. Em outro momento vemos o personagem principal tendo
que se relacionar com os Velociraptors, mostrando que o respeito se conquista e
não é algo imposto. É interessante vermos como ele consegue dominar pelo
respeito animais violentos e carnívoros.
Não é apenas isso, temos uma tia
aprendendo a ter um relacionamento real com os sobrinhos, deixando de ser
superficial, tendo a clareza de que a vida não é só trabalho, é muito mais
família! Jurassic World traz tudo o que o grande publico gosta, trazendo muita
ação, muita aventura, uma fotografia fantástica e um ótimo roteiro. Mas se você
buscar olhar com mais profundidade ira encontrar algo mais do que isso: ira
encontrar seres humanos aprendendo a se relacionar, seres humanos aprendendo a
viver fora da sua própria caixa para seguir sobrevivendo. É isso, se relacionar
é viver!
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