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CRITICA: ROBOCOP

sábado, 29 de março de 2014

Um grande sucesso dos anos 80 ganha o seu Remake nas mãos do diretor brasileiro José Padilha, que foi consagrado com os filmes Tropas de elite 1 e 2. A premissa do filme continua a mesma, onde vemos a historia do policial Murphy que após sofrer um atentado acaba tendo todo o seu corpo comprometido, onde para poder continuar vivendo é submetido a uma intervenção médica onde é inserido nele uma armadura de ferro onde ele acaba se tornando agora o Robocop, para poder proteger a cidade de Detroit com a mais alta tecnologia.


O filme ganhou uma grande leva de críticos por ser um Remake, onde muitos fãs não queriam que a historia fosse reproduzida, mas mesmo com muitas barreiras Robocop consegue ser um filme muito bom, e sim, José Padilha fez um trabalho muito bom, trazendo para o filme a mensagem que o diretor sempre traz em seus filmes: a violência urbana. A direção esta muito boa e com uma equipe de brasileiros em partes importantes na parte técnica do filme levando assim o filme a possuir uma alma brasileira. A ação esta presente na trama, mas o filme não é violento, muito por conta da sua classificação de censura.

O roteiro traz a discussão de podermos ou não confiar em uma policia composta por robôs para protegerem a nossa cidade e também a questão de termos um humano com uma armadura permanente para ser tal símbolo desta policia. O drama que vemos é a situação de vermos Murphy sendo controlado pelos fabricantes da armadura, onde vemos a cada momento Murphy perdendo o seu livre arbítrio para fazer totalmente a intenção da policia, e aos poucos Murphy vai perdendo os seus sentimentos humanos até vir a se tornar um robô completo, programado apenas para resolver crimes. O enredo é bom, mas o problema é a falta de uma ação mais violenta. Na trilha sonora temos o resgate da trilha original do primeiro filme, além de ouvirmos uma trilha muito boa na cena de treinamento do Robocop.


Os atores estão muito bem escalados, realmente foi uma ótima escolha, onde cada ator consegue dramatizar bem o seu papel, apesar de eu não ter gostado tanto do ator que interpreta o Robocop. Samuel L Jackson da um show, interpretando um apresentador de programa policial, nos lembrando muito nossos programas brasileiros como Cidade Alerta. Através De Samuel L Jackson notamos como a mídia busca influenciar a sociedade. Michael Keaton faz o dono da empresa da armadura do Robocop e para a minha surpresa cumpre muito bem o seu papel, onde vemos também como a publicidade busca influenciar as pessoas. Por fim o melhor ator do filme é Gary Oldman como um doutor responsável por criar o Robocop, e é ele quem vive toda a crise de transformar Murphy em Robocop o levando a perder todos os seus sentimentos.

Enfim, Robocop contém um novo visual, a armadura preta caiu bem para nossa atual geração, mas trouxe criticas dos fãs mais saudosistas. Robocop traz temas como corrupção, e influencias através da mídia e política. 




 

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